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Vegetariano, Vegano e Crudívoro

Qual a diferença entre eles?

Existem, atualmente, várias dietas com restrição de carne. Há quem só se alimente de frutas, quem só se alimente de alimentos crus, quem só se alimente de vegetais, sem qualquer alimento de origem animal.

Neste artigo, pretendemos esclarecer as dúvidas tão comuns quanto a esses tipos de alimentação, apresentando as diferenças entre elas:

Alimentação sem carne

Não existe só um tipo de dieta vegetariana. A mais comum é a ovolactovegetariana, que costuma incluir alguns alimentos de origem animal, como ovos, leite e derivados, mel e outros produtos das abelhas. Todo tipo de carne, porém, é vetado. E isso inclui peixes e frutos do mar.

Costuma ser o passo de entrada na dieta vegetariana e também reúne o maior número de adeptos. Dentre as dietas vegetarianas, é a menos restritiva.

Vegetarianos comem de tudo, só não comem carnes, mas se alimentam de coisas que tem origem animal, como ovos, leite, queijos, mel e gelatina.

Veganos

Para os veganos qualquer derivado animal é proibido. O vegano não consume, ovos, leite ou mel.

O veganismo não é apenas uma dieta, é uma filosofia de vida, onde qualquer produto ou serviço que envolvam insumos de origem animal são proibidos, seja no vestuário, na alimentação, nos cuidados pessoais, na limpeza ou em qualquer aspecto do dia a dia.

Crudívoros

São veganos que só comem alimentos crus. Para eles o cozimento faz com que os alimentos percam seus nutrientes, por isso eles consideram que os alimentos crus são mais saudáveis.

Eles comem grãos, sementes e germinados em forma de brotos e também alimentos em processo de fermentação, como o chucrute e picles, alimentos chamados de probióticos, ou seja, cheio de bactérias que aumentam a imunidade e protegem a flora intestinal.

Frugívoros

Alimentam-se de quase tudo que o crudívoros comem, menos cereais, castanhas e leguminosas. Fundamentalmente se alimentam de frutas, folhas e verduras.

Veganismo e Sustentabilidade

Tudo o que você precisa saber sobre a dieta vegana e a preservação do meio ambiente!

Atualmente, as Nações Unidas reconhecem a pecuária como uma das maiores fontes de degradação ambiental e adverte que o problema precisa ser tratado com urgência. Mas você sabe quais são os principais danos que as indústrias de animais causam ao nosso planeta?

Quando falamos de meio ambiente, poucos de nós realmente têm consciência do processo que os alimentos sofrem até chegar à nossa mesa, ou o destino do lixo gerado pelos milhares de embalagens provenientes dos alimentos industrializados que consumimos.

É por isso que, nesse artigo, vamos mostrar o poder que você, leitor, possui de impactar o mundo em que vivemos, através de suas ações e de sua alimentação!

Aqui vamos falar sobre:

  • Os danos que a indústria de animais causa à natureza
  •  Suas relações com o desmatamento, efeito estufa e desperdício de água
  • Como o veganismo colabora para a preservação do meio ambiente
  • Como você pode mudar o mundo ao adotar uma alimentação vegana

A realidade do setor pecuário hoje

Para entender melhor quais são exatamente os efeitos que exploração de animais para consumo tem no nosso ecossistema, primeiro vamos entender qual a proporção dessa prática no contexto atual.

Segundo um levantamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, estima-se que atualmente são criados 70 bilhões de animais no mundo, para serem abatidos, conforme a demanda da população.

Além de ser comprovado que os animais sofrem maus tratos e vivem em condições precárias na maior parte das suas vidas, cada um destes animais necessita de uma grande quantidade de alimento, água, energia e espaço até estarem prontos para o abate, gerando ainda, resíduos e poluentes no solo, água e ar durante anos.

A área utilizada para acomodar todos estes animais e cultivar seus alimentos é imensa e está sempre necessitando de expansão, causando o desmatamento frequente de áreas florestais e, consequentemente, mais desequilíbrio ecológico.

Para colocar em números, atualmente cerca de 30% das áreas terrestres globais são utilizadas para pastagem – uma área que equivale ao continente africano inteiro.

Além disso, um terço de todas as terras aráveis no mundo são utilizadas para o cultivo de grãos para alimentar estes animais, o que corresponde a uma área maior que a Austrália.

Para entender o quanto toda essa área é desperdiçada em relação à uma alimentação vegana, podemos citar que mesmo em países com um sistema de produtividade alto, se comparado ao Brasil, cada caloria de carne produzida requer pelo menos seis vezes mais áreas de cultivo do que o necessário para produzir uma caloria de vegetais, como a batata, o milho e o arroz, podendo chegar em até cem vezes para a produção de carne bovina.

Este sistema de produção de alimentos é extremamente ineficiente, pois diferente das plantas, que são captadoras naturais de energia solar, os animais precisam extrair a energia dos ecossistemas para sua sobrevivência.

Além, então, de toda a área necessária para criação animal e todos os recursos que eles demandam, cerca de 90% das calorias ingeridas não é transformada em carne, e sim utilizada nos seus processos metabólicos básicos.

    Ao analisarmos a situação dos animais aquáticos, podemos notar que a quantidade de mortes desnecessárias é ainda maior do que os terrestres.

Segundo relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), mais de um terço dos peixes capturados são desperdiçados devido à praticas antiquadas na pescaria.

Em muitos casos, dessas perdas, os peixes são atirados mortos de volta à água por serem muito pequenos ou de espécies diferentes das desejadas. Em outros, as perdas ocorrem por falta de conhecimento e de equipamento de refrigeração para manter o alimento fresco, acabando por apodrecer antes de ser consumido.

É também importante constar que mais de 20 milhões de peixes como sardinhas, cavalas e anchovas são utilizados para alimentar outros peixes de aquacultura em vez de pessoas, gerando um ciclo ainda maior de mortes e degradação ambiental.

Emissões dos gases do efeito estufa

O efeito estufa, por definição, é um fenômeno que acontece naturalmente e é crucial para a existência de vida na Terra, pois é responsável por regular as temperaturas médias globais, evitando grandes alterações bruscas ou um clima muito frio.

Porém, os gases em excesso emitidos para a atmosfera, através das ações humanas têm feito com que o calor fique retido na nossa atmosfera, induzindo a um aquecimento mundial crescente que pode causar inúmeros prejuízos ambientais.

Mas como o veganismo poderia ajudar no combate ao aquecimento global?

Segundo pesquisas, a produção de carne e derivados animais é responsável por um quarto das emissões globais que agravam o efeito estufa.

 

Estes gases são constituídos, entre outros, do gás carbônico (CO2) proveniente das queimadas florestais amplamente causadas pela indústria pecuária, com o objetivo de gerar novas terras para criação de animais e ração. As queimadas da Amazônia por exemplo, representam dois terços das emissões totais de gases do efeito estufa no Brasil, sexto maior país emissor do mundo.

Há também o óxido nitroso, originado na pecuária pela volatilização dos dejetos animais e dos fertilizantes utilizados no cultivo de ração. Este óxido chega a ser quase trezentas vezes mais agressivo ambientalmente que o CO2, por último, temos ainda o gás metano, proveniente do processo de digestão de animais ruminantes e do seu esterco, vinte vezes mais nocivo que o CO2. O aquecimento global impacta diretamente na vida dos ursos polares e milhares de outros animais. Fonte: National Geographic

A importância do veganismo e da divulgação do estilo de vida vegano se torna óbvia, ao compararmos as diferenças de emissões de gases da produção de carne e lacticínios e outros alimentos. No Brasil por exemplo, para um quilo de carne bovina são emitidos cerca de 80 quilos de CO2, enquanto um quilo de vegetais corresponde de 1 a 2 quilos do mesmo. A produção de carne de porco ou de galinha corresponde a um número de emissão de gases até 25 vezes maior que a de soja.

Uma simulação feita pela Universidade de Oxford mostrou que se toda a população adotasse o veganismo, até 2050 as emissões ligadas à produção de alimentos cairia em 70%! É com certeza algo pelo qual vale a pena mudarmos!

O desperdício de água

O planeta terra é coberto com cerca de 70% de água, o que lhe confere uma cor azul vista do espaço. Desta água toda, porém, apenas 2,5% é água doce, e a maior parte dela (1,7%) está congelada na forma de neve, calotas polares e geleiras. Isso faz com que apenas 0,8% do total de água esteja potencialmente disponível para nosso consumo e diz respeito às águas encontradas em lagos, rios, lençóis freáticos e aquíferos.

O custo para que essa água doce passe por um processo de tratamento que a transforme em água potável faz com que nossa disponibilidade de água consumível, de fato, seja ainda menos. Já a níveis mundiais, atualmente oitocentos milhões de pessoas não tem acesso a água limpa, e mais de dois bilhões de pessoas vivem sujeitas à escassez de água por pelo menos um mês do ano.

Até 2030, a ONU estima que o mundo terá apenas 60% da água necessária para abastecer a população, com a maior parte da humanidade sem a cota mínima de 50 litros por dia por pessoa.

Dada a importância deste recurso vital para a sobrevivência de todos os seres vivos, é interessante salientar o impacto que a criação animal para o consumo humano possui no seu desperdício.

De todas as fontes de consumo de água, a pecuária é o setor que faz o uso mais ineficiente deste recurso. Só para a criação animal, sem levar em conta a água utilizada para cultivar seus alimentos, é gasto mais água do que para o consumo urbano de toda a população.

Agora, levando em conta apenas ao consumo de água com irrigação, voltada aos cultivos para produzir ração, esses gastos correspondem a 30% de todo o consumo global de água.

Mais uma vez, fica claro que a redução do consumo de derivados de animais é, antes de tudo, uma necessidade. De acordo com a National Geographic, um vegano consome 60% menos água que uma pessoa com uma dieta à base de carne e derivados animais.

Alguns estudos mostram que cada vegano no mundo, apenas ao praticar o veganismo, economiza cerca de 2250 litros de água por dia! Para você ter ideia do quanto isso é alarmante, saiba que, em um banho de 15 minutos gastamos em média 135 litros.

O veganismo como uma forma de salvar as próximas gerações

Se você leu até aqui, compreendeu que a comercialização de vidas animais para consumo humano, além de uma violação contra a vida animal, é também completamente insustentável e extremamente prejudicial para nosso planeta.

Isso significa que a humanidade simplesmente não conta com recursos naturais suficientes para suportar essa condição por muitos anos sem efeitos colaterais graves.

Fonte: mercyforanimals.org.br

A quantidade devastadora de nitrogênio e o fósforo residuais dos processos agropecuários e das toneladas de fezes animais afeta drasticamente os oceanos, causa acidificação da chuva, compromete a saúde humana, causa a degradação dos recifes de corais e promove a perda da biodiversidade.

Existem incontáveis outras formas de degradação que a indústria animal causa direta e indiretamente ao ambiente.

A legislação ambiental é rigorosa em relação à poluição industrial, mas há pouquíssima fiscalização no setor pecuário: se as leis ambientais fossem aplicadas e os incentivos e subsídios concedidos fossem retirados, a atividade seria completamente inviável.

Diversos estudos destacam que o mundo tem a ciência, a tecnologia e os recursos financeiros de que precisa para seguir na direção de um caminho de desenvolvimento mais sustentável, mas falta apoio suficiente do público, das empresas e de líderes políticos, que se agarram a modelos ultrapassados de produção e desenvolvimento.

Somos, em maioria, cidadãos comodistas que muitas vezes ao pensar nos problemas ambientais que enfrentamos, colocamos a culpa do nosso estilo de vida no governo e nas indústrias, sem refletir que somos nós que damos suporte a este estilo econômico, através do consumismo desenfreado de produtos que desrespeitam a natureza e a vida.

Adotar o veganismo é, não somente um ato de amor e empatia por bilhões de almas que vivem em condições miseráveis, mas também uma ação necessária para que nosso planeta possa ser preservado para as próximas gerações.

Você pode ser o responsável por salvar milhões de vidas humanas da miséria, da falta de água e da fome, através das ações que você toma hoje!

O Cardápio Vegano para Bebês e Crianças!

Saiba como fornecer uma dieta vegana com saúde ao seu filho!

O veganismo e o vegetarianismo tem ganhado cada vez mais espaço na nossa realidade, impulsionados por um conjunto ético e ideológico que gira em torno de três pilares: saúde, meio ambiente e respeito pelos animais.

 No entanto, uma das principais dúvidas e preocupações deste público começa dentro de casa: Será que é possível que meu filho tenha todos os nutrientes necessários para crescer de forma saudável através de uma alimentação vegana?

Nós da AVA preparamos este artigo para tirar todas as suas principais dúvidas a respeito do veganismo para bebês e crianças.

Você saberá quais os principais nutrientes a se ter atenção e o porquê de se incentivar a alimentação vegana desde pequeno. Fique com a gente e descubra!

 Por que o veganismo deve ser incentivado desde a infância?

 Hoje em dia é comprovado e amplamente comentado que o veganismo é a forma de alimentação mais saudável e ecologicamente correta existente, sendo publicamente apoiado pela comunidade científica.

 

É inegável, assim sendo, que um dos principais fatores para que as pessoas continuem a comer carne e outros produtos de origem animal é a dificuldade de transição de seus velhos hábitos alimentares para o vegano, pois nem sempre é fácil deixar de seguir um estilo de vida que você já está acostumado, principalmente quando não se tem o incentivo da família ou da comunidade.

 Este é um dos principais motivos pelo qual pode-se dizer que uma criança se beneficia ao nascer em uma família onde o veganismo já é praticado: É com certeza muito mais fácil para estas crianças se adaptarem a uma vida sem o consumo de produtos de origem animal, desde cedo.

Isso colabora para que as crianças desenvolvam ainda na infância o respeito, o amor e a empatia, se tornando cidadãos mais éticos e conscientes perante outras formas de vida e o meio ambiente, qualidades essenciais para o bem-estar e prosperidade das futuras gerações. (Se quiser saber mais sobre a relação do veganismo com o cuidado ao meio ambiente, veja nosso artigo Veganismo e Sustentabilidade.

O veganismo na infância, apesar disso, muitas vezes é visto com maus olhos pelas pessoas, acham que os pais são fanáticos, que é injusto, não é normal ou a criança ficará desnutrida, entre muitos outros julgamentos sem base lógica.

O que acaba acontecendo na verdade é justamente o contrário: a alimentação vegana, desde que seja feita com consciência e com os alimentos corretos, é extremamente benéfica para a saúde humana em todos os estágios de vida.

Na infância, o veganismo pode ser um forte aliado na luta contra um dos maiores males da atualidade: a obesidade. Esta doença vem crescendo exponencialmente no mundo devido aos maus hábitos alimentares tais como o excesso de açúcar, sódio, carboidratos e alimentos industrializados como salgadinhos e biscoitos, somados ainda ao sedentarismo.

Infelizmente as crianças não ficam de fora: atualmente, uma em cada três crianças entre 5 a 9 anos sofrem com sobrepeso, com 15% já sendo consideradas obesas. Além disso, 8 em cada 10 crianças que sofrem com a obesidade na infância seguem com a doença até a idade adulta, fator que está associado a inúmeras patologias como a diabetes tipo 2 e a hipertensão.

Com isso já dá para ter uma ideia do impacto que uma alimentação saudável pode causar em uma vida quando apresentada e incentivada desde cedo, e a alimentação vegana se encaixa perfeitamente nesse quadro: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de carnes processadas, como salsicha, linguiça, presunto e bacon são fatores de risco certo para o desenvolvimento de câncer.

Já a carne vermelha é considerada um fator provável, entrando para a lista no grupo 2A. Esta última possui mais evidencias relacionadas ao câncer de intestino, tumores no pâncreas e na próstata.

É importante lembrar, porém, da importância da liberdade individual de cada ser humano. Por melhor que este tipo de alimentação seja para o seu filho, é válido ter em mente os aspectos psicológicos que um estilo de vida muito restrito pode causar na criança. O ideal é incentivar e mostrar a ele os benefícios deste estilo de vida, mas conforme ele for crescendo é importante que o deixe, aos poucos, tomar suas próprias decisões sozinho.

 É possível manter um bebê saudável com uma dieta vegana?

R: A resposta então para a grande questão é sim, completamente possível

Mas deve-se ter muito cuidado, pois a dieta vegana precisa sempre ser muito bem planejada para que não haja deficiência de nenhum nutriente, tanto com os adultos quanto com as crianças.

O que acontece é que, na infância, as necessidades nutricionais e energéticas dos seres humanos são um pouco diferentes da fase adulta, devido à fase de crescimento, onde é preciso quantidades maiores de cálcio, por exemplo, responsável por garantir que os ossos dos pequenos cresçam fortes e saudáveis. É comum então ser um tanto complicado para os pais veganos saberem como alimentar suas crianças, pois nutrientes como o ferro, a vitamina B12, as proteínas e o próprio cálcio podem ser muito difíceis de obter exclusivamente por meio de produtos vegetais, mas não devem de maneira alguma ser negligenciados.

Existem casos, por exemplo, de pais veganos desinformados que submetem seus filhos à desnutrição por falta de bom senso e conhecimento na hora da alimentação, dando aos seus filhos apenas algum determinado alimento e não suprindo suas necessidades nutricionais com uma dieta variada e balanceada.

Casos como estes acabam por serem mal vistos pela sociedade e geram polemica e discussão a respeito do veganismo, condenando todos os pais que adotam uma dieta vegana aos seus filhos. Porém, serve também de exemplo sobre o quão importante e delicado é cuidar de um bebê logo no início de sua vida, principalmente durante os seus 1000 primeiros dias, que correspondem os 270 dias de gestação mais os 365 dias do primeiro ano de vida e os 365 do segundo.

Dito isso, fica claro a necessidade do acompanhamento de um profissional nutricionista na hora de decidir introduzir este tipo de alimentação à uma criança – na verdade, tal conselho também vale mesmo para aqueles que seguem uma dieta onívora ( que se alimenta tanto de produtos animais quanto vegetais), pois a desnutrição na infância atinge a todos que não souberem equilibrar os nutrientes certos para seus filhos e isso não se limita apenas aos pais veganos.

Principais nutrientes a se ter atenção e onde encontrá-los em fontes vegetais

Muitos nutrientes são bem difíceis de se obter exclusivamente por meio da alimentação vegetal, necessitando muitas vezes de suplementação ou acompanhamento ao nutricionista para saber como planejar as refeições de modo a obter as quantidades diárias necessárias.

Alguns deles são:

Proteínas: Importante para a manutenção da massa muscular, manter o sistema imunológico forte e prevenir a fadiga. São conhecidas por serem presentes na carne, ovos e leite, porém a verdade é que existem muitos alimentos vegetais que são uma ótima fonte proteica, apesar de que cada um possuem mais abundância de um certo tipo de aminoácido específico.

O feijão e as leguminosas, por exemplo, são ricos em lisina, enquanto que o arroz é rico em metionina. A Associação Americana de Nutrição reforça que é possível ingerir a quantidade proteica adequada apenas com alimentos de origem vegetal, desde que estes sejam consumidos ao longo do dia em uma certa variedade.

 Cálcio, Magnésio e Zinco: o cálcio é um nutriente importante a se falar na dieta vegana, já que participa na formação dos ossos, dentes e na prevenção da osteoporose, sendo indispensável na infância.

   Apesar de muitas pessoas o associarem com o consumo de derivados do leite, ele pode ser consumido em quantidade adequada de fontes vegetais, assim como o magnésio e o zinco – porém, a quantidade de alimentos de origem vegetal necessários para se chegar às doses recomendadas desses nutrientes é muito maior do que o necessário com produtos de origem animal, fazendo com que a suplementação seja em muitos casos necessária.

    O consumo excessivo de sódio e cafeína pode prejudicar a absorção do cálcio, além de ser essencial ter níveis corretos de vitamina D para regular sua absorção e excreção.

    A deficiência de zinco pode acarretar em um crescimento fraco, atraso na maturidade sexual, queda de cabelo e um sistema imunológico debilitado. É necessária uma ingestão proteica adequada para garantir sua absorção.

    Algumas fontes importantes destes nutrientes são os vegetais verdes – escuros, frutas secas, castanhas, sementes e leguminosas.

    Ferro: Tem como sua principal fonte as carnes vermelhas, que tem em média 3mg do nutriente a cada 100g. Vegetais como o espinafre por exemplo podem até ter uma quantidade semelhante, porém sua absorção pelo corpo é mais difícil.

    A deficiência de ferro e anemia são extremamente comuns até para pessoas onívoras, sendo muitas vezes necessária sua suplementação aos veganos. Algumas fontes vegetais são o feijão, a lentilha, a soja, o grão de bico, tofu e outros grãos e oleaginosas. Uma dica famosa é a de ingerir alimentos com fonte de vitamina C às refeições para maior absorção desse composto, além de evitar fontes de cafeína perto das refeições.

    Vitamina B12: É um nutriente quase que exclusivo do consumo de carne e um dos mais certos que haverá necessidade de suplementação para quase todos os veganos, pois sua falta pode provocar anemia e danos ao sistema nervoso, além de possíveis complicações na gravidez. Na infância, essa vitamina é essencial para o desenvolvimento neurológico.

    Ômega-3: É um nutriente de extrema importância para a formação do cérebro e fortalecimento da memória e da imunidade, e apesar de ser conhecido por ser presente nos peixe de água fria, ele também é muito rico em sementes como a chia, a linhaça e em certas algas. Pode também ser encontrado na forma de suplementos, sendo o óleo de algas um dos mais recomendado para os veganos.

    Vitamina D: Esta vitamina é crucial para inúmeros processos metabólicos, e pode ser obtida pelos veganos por dois meios principais: exposição ao sol ou suplementação, visto que a maioria dos alimentos que possuem alguma quantidade deste composto é de origem animal.

    Se você não pode pegar sol por alguns minutos durante o dia (o recomendado é cerca de 20 minutos para pessoas de pele clara e até 1 hora para pessoas com pele mais escura), o ideal é buscar suplementação dessa vitamina: fique atento ao fato de que elas são vendidas de duas formas – A vitamina D3 é de origem animal e a D2 é obtida a partir de fontes vegetais.

É crucial que os pais sempre fiquem atentos à quantidade desses nutrientes no sangue, efetuando exames de verificação de suas dosagens pelo menos a cada 6 meses a fim de ser possível corrigir suas eventuais carências rapidamente e evitar problemas à longo prazo.

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Dieta Vegana X Atividades Físicas

Dicas para associar a dieta vegana com exercícios e atividades físicas!

Para se levar um estilo de vida saudável os exercícios e atividades físicas também são fundamentais. Com os veganos isso não é diferente! Mas muitos se questionam sobre que tipos de exercícios podem praticar, devido à alimentação baseada somente em produtos vegetais.

Existe a preocupação em relação à ingestão de nutrientes, como as proteínas, que são fundamentais no desenvolvimento dos músculos. É totalmente possível ser vegano, ter saúde, praticar exercícios e criar um ótimo desempenho desportivo. A prática desportiva semanal diminui ainda mais o risco de doenças cardíacas e metabólicas.

A dieta vegana deve ser balanceada em todas as etapas do desenvolvimento humano: gestação, lactação, nascimento, infância, adolescência e fase adulta. O cardápio vegetal deve fornecer todos os nutrientes necessários e, se for necessária, a ajuda de um nutricionista é sempre bem-vinda. O importante é fazer a reposição de todos os nutrientes que nosso organismo necessita.

O uso de vitaminas extras, minerais e aminoácidos extraídos de plantas, principalmente para aqueles que querem praticar atividades físicas mais laboriosas, pode ser um caminho natural e produtivo para que não falte nenhum tipo de nutriente na alimentação

Não existem restrições quanto às atividades ou exercícios praticados, o fundamental é que a alimentação contenha:

  •      Carboidratos (massas, arroz integral, tapioca, pães, torradas, etc)
  •      Cereais e Sementes (aveia, granola, cevada, quinoa, amaranto, linhaça, chia, etc)
  •      Frutas secas (damasco, ameixa, uva passa, banana passa, goji berry, blueberry, cranberry)
  •      Castanhas e oleaginosas (castanha, nozes, amendoim, amêndoas, etc)
  •      Pasta de Amendoim Integral (sem açúcares e sem lactose)
  •      Barras de cereais
  •      Proteínas vegetais (soja, grão de bico, feijão, lentilha, ervilha, amêndoas, castanhas e amendoim)
  •      Aminoácidos essenciais (soja, aveia, quinoa, azeitonas)
  •      Leites vegetais (arroz, soja, aveia, quinoa, castanhas, amêndoas, etc)
  •      Vitamina B12
  •      Levedo de Cerveja (fonte de vitaminas do Complexo B)
  •      Creatina
  •      Glutamina 

Alguns desses nutrientes, como já dissemos, podem ser adquiridos através de suplementos vitamínicos, sem que a dieta vegana seja prejudicada e sem que seja necessária uma dieta desportiva.

Planeje uma rotina, programando um intervalo entre a ingestão de alimentos e o começo da atividade física. No pré treino, dê ênfase aos carboidratos, como por exemplo: frutas, cereais ou tubérculos que fornecem glicose, fonte de energia física e mental. Se o treino for muito puxado, leve alguns snacks, como barrinhas saudáveis ou frutas secas ou frescas. No pós treino, ingira fibras, proteínas e carboidratos, tais como:  cerais, leguminosas, frutas, verduras, feijão, lentilha, tofu, batata, batata doce e mandioca.

A gordura também é necessária, pois nem toda gordura é prejudicial. Você só precisa ingerir as gorduras “do bem”:  castanhas, nozes e óleos virgens, como o azeite.

Todas essas dicas não substituem a orientação de um nutricionista. Busque sempre o acompanhamento de um bom profissional da área!

O Veganismo Além da Alimentação

Saiba mais sobre produtos veganos: vestuário, cosméticos, limpeza e até pneus!

De maneira rápida, precisamos responder a pergunta: “O que é o veganismo?”

Uma das melhores definições atualmente é a da Vegan Society, que diz: “Veganismo é uma maneira de viver que busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade com animais para comida, roupas e qualquer outro propósito.”

Geralmente as pessoas associam o veganismo apenas à alimentação e de fato é lá que começa a revolução e a mudança de verdade, pois é um passo extremamente difícil para a maioria das pessoas.

Porém essas pessoas que não se alimentam de nenhum produto de origem animal são as chamadas “vegetarianas restritas” , sendo importante lembrar então que o veganismo engloba muito mais do que a comida que nós comemos, pois a intenção é reduzir ao máximo a exploração animal em todos as áreas das nossas vidas, seja deixando de comprar roupas de couro ou até não contribuindo com o consumo de marcas que fazem testes em animais.

 

Saiba mais sobre produtos veganos: vestuário, cosméticos, limpeza e até pneus!

O veganismo representa um autêntico estilo de vida, uma filosofia que abrange o âmbito político e social e tem como base o amor e o respeito aos animais, rejeitando qualquer forma de exploração e sofrimento animal para benefício humano que puder de alguma forma ser evitado.

Então antes que você caia naquela armadilha de alguém que fala “ ah mas o veganismo é impossível, pois existem coisas como o pneu de bicicleta que tem ácido esteárico de origem animal” ou “ você vai deixar de tratar aquela doença que só se cura com a medicação x por que a empresa dela testa em animais?”, relembre que tentamos viver de maneira livre de crueldade dentro do possível e praticável, pois as próprias autoridades dentro do veganismo como a Vegan Society recomendam que as pessoas tenham a aderência de uma vida livre de sacrifícios animais dentro do que é válido para cada um – o veganismo é para ser libertador, não limitador.

Este estilo de vida requer mudanças profundas que pedem, antes de tudo, tempo e paciência, sendo completamente normal ocorrerem erros ou recaídas – o importante é não desistir.

Por mais que pareça pouca coisa, sempre é necessário começar de algum lugar: o primeiro passo para permanecer inerte dentro da sua zona de conforto é colocar obstáculos na frente do seu ideal, aceitando a situação como é e fechando os olhos, como por exemplo, aos bilhões de animais mortos todos os anos e às milhares de espécies em risco de extinção, fora os desmatamentos e desequilíbrios ambientais, assunto que você pode entender melhor no nosso artigo “Veganismo e Sustentabilidade” !

É por este motivo que os veganos são naturalmente curiosos e desconfiados, tendo como hábito automático a leitura de ingredientes e rótulos, seja no supermercado ou em qualquer outra loja – o veganismo é sempre um aprendizado diário!

Faz diferença deixar de comprar? A adaptabilidade das empresas

Para você entender como a mudança de uma única pessoa pode impactar todo nosso sistema de produção, vale lembrar o poder do longo prazo e da influenciação: um único vegano, por mais que pareça pouca coisa, pode deixar de consumir toneladas de carne e produtos animais durante sua vida, enquanto tem o poder de influenciar ou converter outras pessoas ao veganismo, seja um parente próximo ou algum amigo que já tinha interesse no assunto e só precisava de um “empurrãozinho.

Quando deixamos de consumir o produto de determinada empresa, o lucro total dela será reduzido – quanto mais pessoas adotando essa prática, mais as empresas estarão  pressionadas à mudança, pois com o tempo se tornará inviável sua permanência no mercado sem modificar a sua conduta.

Estas empresas vão acabar por adaptarem seus produtos para um novo tipo de mercado consumidor, e assim, se tornará sempre mais fácil e cômodo para todos nós a prática do veganismo, pois terão cada vez mais produtos e opções de diversas marcas que vão concorrer pela nossa simpatia, com seus preços se tornando cada vez mais baixos.

 A revolução vegana já é uma realidade e a tendência é crescer cada vez mais no caminho de um futuro melhor para todos nós. Estima-se que a causa já movimenta mais de 80 bilhões de dólares por ano, transformando cada vez mais a indústria mundial.

E para ajudar você nessa causa, nós da equipe AVA separamos nesse artigo alguns produtos que abusam da vida animal nos seus métodos de produção ou composição, para que você saiba exatamente de onde veio ou quem fez o que você está comprar. Confira!

Vestuários

Hoje em dia é muito fácil andar na moda e respeitar os animais ao mesmo tempo, pois existem diversas marcas ecológicas e veganas que são totalmente livres de sofrimento animal. É a chamada “moda ética”: aqui, não se utiliza tecidos, tintas, borrachas ou matrizes que tenham alguma origem animal, tais como o couro e a lã.

    Em termos de vestimenta os veganos utilizam principalmente tecidos provenientes de fibras naturais, como o algodão ou o brim. É necessário um pequeno cuidado em relação aos corantes, pois muitos deles são provenientes de animais, então para o público em questão é mais aconselhável apostar em tons neutros.

Infelizmente o couro sintético que nós conhecemos não pode ser considerado vegano, pois é feito a partir de derivados do petróleo, que no fim das contas são produtos residuais vegetais e animais. Porém no mercado internacional já está disponível o Muskin, um couro vegano feito de uma espécie especifica de fungos que possui textura e resistência muito parecidos com o couro animal. Outra alternativa é o couro vegetal, feito a partir de tecidos de algodão banhados em látex.

Há cerca de 2 anos atrás Los Angeles foi a primeira cidade que baniu a produção e venda de roupas de pele animal, o que levou diversas casas de luxo a seguir a tendência. Marcas e grande figuras como a Burberry, Gucci, Michael Kors, Tom Ford, John Galliano, Maison Margiela, Jimmy Choo, Versace e Stella McCartney não trabalham mais com peles, defendendo que é uma prática imoral, cruel e bárbara (em muitos lugares como na China a retirada da pele do animal vivo fazia parte do processo, devastando fazendas de animais inteiras em prol do mercado de peles).

A partir de então começaram a surgir cada vez mais produtos de luxo com qualidade altíssima feito apenas de peles artificiais, feitas através dos esforços dos melhores designers profissionais para durar por gerações inteiras.

Em fevereiro de 2019 foi sediada em Los Angeles a primeira Semana de Moda Vegana, apenas com produtos que não utilizam nenhuma matéria prima animal em sua composição. Na passarela haviam por exemplo peças de couro feitas de folha de abacaxi, serragem e cascas de milho.

Isso mostra que não há limites para a criatividade humana quando se tem paixão e credibilidade no que fazemos!

Cosméticos e produtos de higiene pessoal

Na área de cosméticos e produtos de higiene e cuidados pessoais o veganismo também tem conquistado muitas empresas, devendo atingir uma movimentação de 25,11 bilhões de dólares até 2025.

Cada vez mais ouvimos falar nos “cosméticos do bem”, com destaque para os orgânicos, Cruelty-Free e os veganos.

A principal diferença entre eles é que os cosméticos orgânicos, também conhecido como os sustentáveis, são feitos com a intenção de possuir baixo impacto ambiental, certificado por órgãos específicos e devendo possuir ao menos 95% de suas matérias primas totalmente orgânicas.

Os Cruelty – Free são cosméticos livres de crueldade, significando que aquele produto não é testado em animais.

Já os cosméticos veganos como podemos presumir são aqueles que não possuem nenhum ingrediente proveniente de origem animal, nem são testados nos mesmos. Eles não precisam necessariamente conter ingredientes orgânicos ou vegetais, podendo ter em suas formulações componentes sintéticos, desde que não seja derivado animal.

Existem inúmeros compostos de origem animal nos produtos cosméticos que vale a pena ficar de olho, como os ácidos benzoico e hialurônico, a alantoína, albumina, almíscar, gelatina, o colágeno e a elastina, ceras animais como a de abelha e o corante vermelho carmim derivados da inseto cochonilha.

Xampus, sabonetes, hidratantes e pasta de dentes contém quase sempre a glicerina em sua composição, que pode ser de origem animal ou vegetal. Todo sabão, por exemplo, é produzido através de uma reação química entre uma gordura ( animal ou vegetal) e um material alcalino ( geralmente hidróxido de sódio ou potássio).Se forem utilizados gordura animal como a banha de porco ou o sebo de boi, por exemplo, temos a glicerina animal, enquanto que as feitas com óleos vegetais como o de palma, babaçu ou buriti são exemplos de glicerinas vegetais.

Entretenimento

Um passo importante para excluir da sua vida opções de diversão que envolvem a exploração da vida animal é deixar de frequentar lugares como circos, rodeios, zoológicos e aquários. Por mais que pareçam inocentes atividades esportivas, culturais e artísticas, estes lugares lucram com a exploração animal extrema e muitas vezes não os tratam com a qualidade que merecem, causando traumas físicos e psicológicos ao animal e às vezes até a morte.

Pode parecer insignificante, mas se a maioria das pessoas deixar de dar audiência para práticas como estas, elas naturalmente deixarão de existir por se tornarem pouco lucrativas.

Você pode escolher entre milhares de outros tipos de diversão que te façam bem e mantenham sua consciência tranquila. Uma ótima opção são visitas em santuários e lugares que cuidam de animais resgatados que foram feridos ou abandonados, seja por caça ilegal, criação em cativeiro ou até nas próprias atividades de atração citadas anteriormente.

Outros produtos

Existem milhares de outros produtos em que podemos evitar o sofrimento animal e contribuir com o meio ambiente como amaciantes, sacos plásticos e utensílios domésticos em geral.

Felizmente existem hoje no mercado diversas opções veganas nos mais variados setores de mercado, que inclusive são biodegradáveis, colaborando para um mundo mais sustentável.

Os maiores fabricantes de pneus no mundo, por exemplo, já estão estudar algumas maneiras de substituir em suas produções o ácido esteárico de origem animal por um ácido vegetal.

Na linha da borracha, muitos produtos como o preservativo, por exemplo, necessitam de caseína animal para alcançarem a textura e elasticidade necessárias, porém as indústrias também já estão buscar alternativas para lançar camisinhas veganas.

veganas para determinados objetos, visto a amplitude e especificidade do dia a dia de cada um de nós.

Faça a sua parte! Pode parecer pouco, mas é o começo de tudo quando queremos mudar alguma coisa!

Equipe AVA

Material de Limpeza Vegano, Caseiro e Ecológico

Produtos de limpeza fáceis de fazer e que contribuem para a preservação ambiental:

SABÃO LÍQUIDO PARA LOUÇA

  • 2 litros de água
  • 1 sabão de coco neutro ralado ou outro sabão vegano
  • 1 colher de óleo de rícino (óleo de mamona)
  • 1 colher de açúcar.

 

 

Ferver todos os ingredientes até dissolver e engarrafar.

DETERGENTE ECOLÓGICO

  • 1 pedaço de sabão de coco neutro (vegano)
  • 2 limões
  • 4 colheres de sopa de amoníaco (que é biodegradável)

Derreta o sabão de coco, picado ou ralado, em um litro de água. Depois, acrescente cinco litros de água fria. Em seguida, esprema os limões. Por último, despeje o amoníaco e misture bem. Guarde o produto resultante em garrafas e utilize-o no lugar dos similares comerciais. Você obterá seis litros de um detergente que limpa, não polui e cujo valor econômico é incomparavelmente menor do que o do similar industrializado.

DETERGENTE ECOLÓGICO MULTIUSO

  • Água
  • Vinagre
  • Amônia líquida (amoníaco)
  • Bicarbonato de sódio e ácido bórico

Em um litro de água morna (cerca de 45º C), coloque uma colher de sopa de vinagre, uma colher de sopa de amoníaco, uma colher de sopa de bicarbonato de sódio e uma colher de sopa de bórax ou ácido bórico. o Utilize em qualquer tipo de limpeza, em substituição aos multiusos convencionais.  Como qualquer produto de limpeza convencional, mantenha os detergentes ecológicos fora do alcance de crianças e animais domésticos.

DESINFETANTE PARA BANHEIRO

  • 1 litro de Álcool (de preferência 70º)
  • 4 litros de água
  • 1 sabão coco neutro (vegano)
  • folhas de Eucalipto

Deixar as folhas de eucalipto de molho no álcool por 2 dias. Ferver 1 litro de água com o sabão ralado, até dissolver. Juntar a água e a essência de eucalipto. Engarrafar.

AMACIANTE DE ROUPAS

  • 5 litros de Água
  • 4 colheres de Glicerina
  • 1 sabonete ralado (vegano)
  • 2 colheres de sopa de Leite de Rosas.

Ferver 1 litro de água com o sabonete ralado até dissolver. Acrescentar mais 4 litros de água fria, as 4 colheres de glicerina e as 2 colheres de Leite de Rosas. Mexer bem até misturar e depois engarrafar.

LIMPANDO JANELAS E ESPELHOS

Para limpeza de rotina, use 3 colheres de vinagre diluídas em 11 litros de água quente. Se o vidro estiver muito sujo, primeiro limpe-o com água e sabão vegano. Para secar superfícies, utilize tecido de algodão reutilizado ou jornais velhos.

 

 Fonte: Greenpeace.

PARA LIMPAR E DESODORIZAR CARPETES E TAPETES

Misture duas partes de fubá com uma parte de bórax. Pulverize generosamente, deixe descansar por uma hora e aspire. Uma desodorização rápida pode ser obtida pulverizando-se o carpete com bicarbonato e aspirando logo a seguir.

 

Fonte: Greenpeace.

LIMPANDO O BANHEIRO

Para limpeza geral de banheiros, use escova com bicarbonato de sódio e água quente. Para pias, despeje vinagre e deixe descansar durante a noite, enxaguando pela manhã. Para limpar bacias, aplique uma pasta de bórax e suco de limão. Deixe por algumas horas e dê descarga. Ou utilize uma solução forte de vinagre.

 

 Fonte: Greenpeace.

PARA LIMPAR VIDROS E TIRAR GORDURA

Use uma solução de vinagre ou limão diluídos em água.

PARA LIMPAR O FORNO

Basta uma solução de água quente com bicarbonato de sódio, que deve ser passada com um pano fino.

PARA LIMPAR PANELAS E FORMAS QUEIMADAS

Cubra a área com uma fina camada de bicarbonato de sódio e água e deixe descansar por algumas horas antes de lavar.

OUTRO LIMPADOR PARA JANELAS

Misture ½ xícara de álcool, 2 xícaras de água e uma colher de sopa de amoníaco. Coloque luvas e aplique a solução com um pedaço de pano.

JANELAS E ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

Para manter janelas e esquadrias de alumínio sempre brilhando como novas, é só limpá-las uma vez por mês com uma mistura de óleo de cozinha (vegetal) e álcool, em partes iguais. Em seguida é só passar um pano macio ou flanela.

 

Fonte: Livro Sebastiana Quebra-Galho, de Nenzinha Machado Salles.

LIMPADOR PARA PISOS DE CERÂMICA

Misture no seu balde de limpeza, aproximadamente 3,5 litros de água com ¾ de xícara de vinagre branco e ½ xícara de amoníaco. Lave o piso como de costume.

 

 Fonte: Casa Club TV

NO LUGAR DA NAFTALINA

 A naftalina afeta o fígado e os rins, utilize sachês com flores de lavanda em seu lugar

DESODORANTE DE AMBIENTE

Pode ser substituído por uma solução de ervas com vinagre ou suco de limão. Além de gastar menos dinheiro, você vai estar evitando produtos responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias e alergias.

 

Fonte: WWF Brasil.

Alerta: Siga corretamente as proporções e orientações das receitas. Os ingredientes devem ser manuseados com cuidado, para não irritar a pele das mãos e outras partes do corpo. Muitas receitas foram desenvolvidas, testadas e aprovadas ao longo dos anos, principalmente pelas mulheres do meio rural. Procurando minimizar os impactos do uso de “produtos de limpeza” no meio ambiente e na saúde humana e também, por que não, economizar, buscou-se na memória destas mulheres, e em antigas anotações, receitas práticas, mais baratas e, o mais importante, que não colocam em risco a saúde de ninguém.

 

Fonte: https://www.fca.unesp.br/Home/Extensao/GrupoTimbo/RECEITASDEPRODUTOSDELIMPEZAECOLOGICOS.pdf

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